Entre fraldas, cuidados de pele, vestuário, alimentação e brinquedos não faltam produtos disponíveis no mercado pensados para cada etapa da maternidade e dos primeiros anos de vida de um bebé. No entanto, este é um mercado onde as necessidades mudam rapidamente e, em poucos meses, os produtos deixam de ser úteis. Por esta razão, tem-se assistido a uma tendência crescente de aposta na proteção do ambiente durante esta fase.
O impacto ambiental da maternidade
Segundo o jornal The Guardian, o custo ambiental de ter um filho equivale a quase 60 toneladas de carbono emitidas por ano. A verdade é que desde o dia em que um casal descobre que vai ter um filho, existe imediatamente uma lista interminável de produtos a comprar.
Provavelmente o primeiro produto em que pensamos quando se fala do impacto ambiental da maternidade são as fraldas descartáveis. Segundo a plataforma Do Zero, este produto é o terceiro item mais encontrado em aterros, sendo que um bebé utiliza cerca de 6000 fraldas descartáveis.
Apesar de já existirem opções descartáveis mais ecológicas, é possível evitar um consumo de 200 kg de emissões de CO2 ao optar por fraldas reutilizáveis de forma eficiente, utilizando o programa eco da máquina de lavar e deixando as fraldas secarem ao ar livre sempre que possível.
Independentemente do tipo de produto em questão, o mercado da maternidade é caracterizado pela variedade de ofertas que abrange. Segundo a Revista Sustentável, este mercado está avaliado em cerca de 61,5 mil milhões de euros, sendo, por isso, associado a um consumismo desenfreado.
Dicas para uma maternidade (mais) sustentável
Apesar do impacto ambiental associado à maternidade, existem algumas dicas que podem ser implementadas de forma a tornar este trajeto mais ecológico, tanto durante a gravidez como depois do nascimento do bebé.
Durante a gravidez
A gravidez pode ser a altura de mais ansiedade relativamente ao que se deve ou não comprar, seja para a fase pré-natal ou depois do nascimento. Propomos-lhe algumas dicas para desfrutar o melhor desta fase:
Aproveitar estes meses para procurar informação sobre o que é realmente preciso comprar. Não vale a pena comprar todas as chupetas, fervedores de biberões e cremes que existem no mercado.
Utilizar roupas confortáveis como leggings e t-shirts largas e, quando a barriga crescer mais, comprar algumas peças de maternidade básicas em segunda mão, em plataformas como a Mom to Mom ou a Vinted.
Plantar uma pequena horta em casa ou comprar produtos biológicos e da época a granel, para garantir os melhores produtos e evitar o contacto com pesticidas e o impacto ambiental associado ao transporte e embalagem dos produtos.
Depois do nascimento
Depois do bebé nascer, é mais fácil perceber exatamente o que faz falta no dia a dia. Algumas formas de minimizar o impacto ambiental nesta fase são:
Comprar roupa para bebé em segunda mão ou pedir emprestado. Esta tendência está em crescimento, sendo que a categoria “crianças” é a segunda mais popular na Vinted.
Optar por brinquedos mais sustentáveis feitos em madeira ou outros materiais naturais, de preferência com certificação ambiental FSC.
Escolher produtos cosméticos com uma lista de ingredientes curta, não tóxicos e não prejudiciais para a vida aquática.
Optar por produtos cosméticos em embalagens reutilizáveis e modelos de recarga ou produtos sólidos.
Sempre que possível, amamentar o bebé com leite materno até aos seis meses e, a partir daí, optar por produtos da época.
Tome nota!
A maternidade sustentável não tem de ser um bicho de sete cabeças! Reduza o consumo para o indispensável, opte por alternativas em segunda mão e feitas a partir de ingredientes naturais e desfrute desta jornada.
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