Jornada do Herói: Eugénia Simões

Conheça as aventuras e histórias de quem ousa ir mais além

“Os meus colegas chamam-me Madre Teresa

Contar com o apoio de todos para criar um mundo melhor. Este é o lema de Eugénia Simões. Residente no Vale da Amoreira e responsável pela secção de Bazar do Continente Modelo do Barreiro, Eugénia é apelidada por muitos como “Madre Teresa” devido ao incansável trabalho que desenvolve junto da sua comunidade.

Passam já cerca de oito anos desde que Eugénia prestou pela primeira vez apoio a pessoas carenciadas. Começou por ajudar na igreja, através de doações de vestuário, calçado e outros bens essenciais para, sobretudo, crianças e recém-nascidos. Foi também voluntária no Banco Alimentar e educadora na catequese. Mas foi com o surgimento da pandemia que sentiu a necessidade de concentrar ainda mais esforços em prol da sua comunidade. 

Mais do que dar, é preciso estar presente

Apesar de serem um grande apoio, as doações não são suficientes. Eugénia conta-nos que “ajudar não é só dar – é ouvir, acompanhar, estar presente, saber se a pessoa está bem”. E acrescenta que “a presença, um telefonema, preocuparmo-nos, é uma forma de ajudar. As pessoas precisam de tudo isso, não só de alimentos. Precisam de sentir que não estão sozinhas”.

Atualmente, presta o seu auxílio ao Projeto Gratitude (uma iniciativa que apoia famílias carenciadas), à Casa dos Rapazes do Centro Social Paroquial da Igreja de Alhos Vedros e ao Frigorífico Solidário dos Fidalguinhos (um frigorífico comunitário reposto diariamente). De resto, afirma nunca recusar apoio a quem mais precisa.

Graças à sua grande rede de contactos, Eugénia já conseguiu angariar vários bens, como cinco cadeiras de rodas, 19 andarilhos, inúmeros carrinhos de bebé, camas, aquecedores de biberões e, até mesmo, frigoríficos, máquinas de lavar roupa e esquentadores. Muitos dos pedidos chegam inclusive através do Facebook – rede social que lhe permite expandir o alcance das causas solidárias que promove.

Passar a mensagem 

Eugénia cresceu numa família que também recorreu a algumas ajudas quando necessário. Por isso, hoje procura retribuir o melhor que pode.

A família orgulha-se dos apoios que presta à comunidade e os filhos “têm gosto de saber que a mãe ajuda”, mesmo quando isso implica estar menos tempo em casa. Apesar de sentir que ainda não lhes conseguiu transmitir a importância de ajudar, acredita que um dia poderá contar com maior apoio de todos. 

O espírito solidário deve ser também um espírito proativo e, como tal, Eugénia reforça a importância de se prestar auxílio sem que este tenha de ser pedido. “Temos de estar atentos a quem nos rodeia, conseguir ver quem precisa de ajuda”, explica.

 

Tome nota!

O Continente conta com uma fantástica equipa de colaboradores. Tal como a Eugénia, muitos outros encarnam verdadeiros exemplos de altruísmo que inspiram a nossa atividade.

Siga o exemplo dos nossos Heróis! Comece também a contribuir para um mundo melhor. Conheça as iniciativas promovidas pela Missão Continente e participe nas inúmeras missões que temos para si. Divirta-se, enquanto constrói um futuro mais sustentável para todos.

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