Pacto Português para os Plásticos quer reinventar o plástico e mobilizar os consumidores para a mudança de comportamentos

Três Banners Ilustrativos Da Campanha Vamos Reinventar O Plastico com ilustrações de uma lâmpada, um balão de ar quente e uma estrela cadente.

“Vamos Reinventar o Plástico” é o mote da campanha de sensibilização.

O Pacto Português para os Plásticos é uma iniciativa colaborativa que arrancou em fevereiro com o envolvimento de várias dezenas de empresas e entidades da cadeia de valor do plástico. Agora pretende impactar o elemento mais importante da cadeia de valor: os consumidores, com o objetivo principal de impulsionar a transição para a economia circular para os plásticos em Portugal.

“Vamos Reinventar o Plástico” é o mote da campanha do Pacto Português para os Plásticos, que arranca hoje e que pretende sensibilizar os consumidores portugueses para uma utilização responsável do plástico. O objetivo é mobilizar a sociedade no processo de transição para uma economia circular dos plásticos em Portugal, uma economia onde continuamos a beneficiar das características do plástico, sem impactos no ambiente.

Depois do envolvimento de empresas de diferentes setores, entidades governamentais, ONGs, associações e universidades, chegou o momento de envolver também os cidadãos na missão de solucionar os problemas associados ao plástico. A 1ª fase da campanha “Vamos Reinventar o Plástico” aposta numa presença digital com o site www.pactoplasticos.pt, numa campanha online em vários sites de referência; uma comunicação mais próxima dos cidadãos através das redes sociais; um vídeo de apresentação do projeto (https://youtu.be/DHt_DRoz_VM) e a presença nos pontos de venda dos membros associados.

O Continente, além de membro signatário do pacto, foi um dos grandes impulsionadores da constituição do mesmo, na sequência da sua adesão ao Global Commitment - New Plastics Economy da Fundação Ellen MacArthur, em que foi o primeiro retalhista português a marcar presença. Até ao momento, a marca já alcançou mais de 4,2 mil toneladas de plástico virgem poupado anualmente, através de múltiplas iniciativas de redução e eliminação de plástico desnecessário, ao mesmo tempo que se tem comprometido com ações de sensibilização junto do consumidor, promovendo um uso responsável deste material. Estas iniciativas e compromisso da marca estão disponíveis na plataformawww.plasticoresponsavel.continente.pt.

“Desde o lançamento do Pacto Português para os Plásticos, no passado mês de Fevereiro, tem sido extraordinário o grau de compromisso e colaboração que os membros desta iniciativa têm apresentado. Provenientes de vários setores ao longo da cadeia de valor dos plásticos, os nossos membros têm vindo a implementar várias ações no terreno, que estão, sem dúvida, a acelerar a transição para uma economia circular para os plásticos em Portugal. Mas para que estas ações atinjam os seus objetivos, é fundamental que os consumidores percebam a sua importância”, refere Pedro São Simão, coordenador do Pacto Português para os Plásticos

“A campanha ‘Vamos Reinventar o Plástico’ representa o ponto de partida no engajamento e sensibilização do elemento mais importante da cadeia de valor – os consumidores. Só com a adesão dos consumidores portugueses ao Pacto Português para os Plásticos será possível criar um futuro verdadeiramente sustentável e circular”, adianta Pedro São Simão.

O Pacto Português para os Plásticos reúne mais de 80 entidades, entre marcas, produtores, retalhistas, recicladores, entidades gestoras de resíduos, Governo, universidades, ONGs, poder local, assim como a comunidade, com um objetivo comum: acelerar a transição para uma economia circular para os plásticos, onde continuamos a beneficiar das qualidades do plástico, garantindo que este nunca termina no ambiente.

O plástico está por todo o lado e faz parte do dia-a-dia de todos os portugueses. É prático, leve, barato, versátil e, sobretudo, muito útil. No entanto, a forma como tem sido utilizado – de forma linear – tem tido como consequência a degradação e poluição do ambiente, sobretudo nos oceanos. É, por isso, urgente mobilizar a sociedade portuguesa e pô-la a repensar no uso, e pós-uso, do plástico no país. Ou seja, reduzir o plástico desnecessário, inovar para implementar soluções de reutilização de embalagens, aumentar a reciclagem dos plásticos, e incorporar o material reciclado em novos produtos.

Liderado pela Associação Smart Waste Portugal e com o apoio do Governo Português, o Pacto Português para os Plásticos pertence à rede global de Pactos dos Plásticos, da Fundação Ellen MacArthur, que junta iniciativas similares de várias geografias, com o objetivo de partilha de experiências, conhecimentos e boas práticas e colocando Portugal no grupo de países que pretendem liderar esta transição.

"Estamos entusiasmados em acompanhar e apoiar os avanços do Pacto Português para os Plásticos, hoje composto por mais de 80 entidades públicas e privadas que representam toda a cadeia de valor dos plásticos, unidas por uma mesma visão: a de que o plástico nunca se torne lixo em Portugal. A cada passo dado conjuntamente por esse grupo de organizações, avançamos na construção de uma economia circular para o plástico, que envolve eliminar plásticos problemáticos e desnecessários, inovar para garantir que os plásticos produzidos sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis e circular esses plásticos na prática, para que sejam efetivamente reciclados ou compostados." diz Thais Vojvodic, Plastics Pact Network Manager na Fundação Ellen MacArthur.

Recorde-se as metas ambiciosas que os membros do Pacto Português para os Plásticos se comprometeram a atingir até 2025:
Definir, até 2020, uma listagem de plásticos de uso único considerados problemáticos ou desnecessários e definir medidas para a sua eliminação, através de redesenho, inovação ou modelos de entrega alternativos (reutilização);
Garantir que 100 % das embalagens de plástico são reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis;
Garantir que 70 % ou mais, das embalagens plásticas são efetivamente recicladas, aumentando a recolha e a reciclagem;
- Incorporar, em média, 30 % de plástico reciclado nas novas embalagens de plástico;
Promover atividades de sensibilização e educação aos consumidores (atuais e futuros) para a utilização circular dos plásticos.

Sobre o Pacto Português para os Plásticos
Liderado e coordenado pela Associação Smart Waste Portugal, o Pacto Português para os Plásticos é uma plataforma de colaboração inédita, que reúne diferentes atores da cadeia de valor nacional do plástico: Governo, produtores, retalhistas, entidades de reciclagem, universidades, ONGs, poder local e comunidade em geral. Um projeto além fronteiras que pretende resolver, desde a origem, os problemas associados ao plástico e promover a economia circular, através do envolvimento da sociedade portuguesa e do desenvolvimento de soluções inovadoras.

Sobre a Associação Smart Waste Portugal
Com mais de 100 associados comprometidos com as ações estratégicas da economia circular, a Associação Smart Waste Portugal é uma plataforma de investigação, desenvolvimento e inovação e o polo aglutinador por excelência das várias partes interessadas e representantes da cadeia de valor, promovendo ativamente a cooperação entre entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, na transição para a circularidade.
A Associação Smart Waste Portugal (ASWP), fundada em 2015, é uma associação sem fins lucrativos.
www.smartwasteportugal.com.pt

Sobre a fundação Ellen MacArthur
A Fundação Ellen MacArthur ("a Fundação") foi criada em 2010 com o objetivo de acelerar a transição para uma economia circular. Desde a sua criação, a Fundação emergiu como um líder de pensamento global, colocando a economia circular na agenda dos Governos, empresas e universidades. O trabalho da Fundação foca-se em cinco áreas de interligação: insight e análise; educação e formação; negócios e governo; iniciativas sistêmicas; e comunicação.
Mais informação em: ellenmacarthurfoundation.org | @circulareconomy