Banner do Banco Solidário Animal a apelar à recolha nacional de alimentos para animais

Regras de segurança rígidas garantem campanha segura. 

24 e 25 de outubro – lojas Continente Modelo 

31 de outubro e 1 de novembro – lojas Continente e Continente Bom Dia 

Depois do sucesso da última campanha, realizada no início do mês, que permitiu angariar mais de 48,5 toneladas de ração, o Banco Solidário Animal (BSA) regressa amanhã às lojas Continente para mais uma recolha nacional de alimentos e de outros bens de primeira necessidade para animais de companhia em situação vulnerável. Desta vez, a iniciativa, organizada em parceria com a Missão Continente, decorre até dominho nas lojas Continente Modelo e regressa no fim de semana seguinte às lojas Continente e Continente Bom Dia de todo o país, incluindo ilhas.

Tal como na campanha anterior, e dada a gravidade da situação epidemiológica, a recolha cumpre uma série de regras que visam garantir a segurança de todos os intervenientes. Não haverá, por exemplo, distribuição de panfletos e as doações serão deixadas diretamente em boxes previamente desinfetadas, de forma a evitar qualquer contacto físico entre os voluntários do BSA e os clientes da loja.

Entre os produtos mais necessários figuram ração seca e húmida para cão e gato e areia. Os interessados poderão ainda contribuir com produtos de higiene e limpeza, trelas, coleiras ou comedouros. 

Em paralelo com a iniciativa em loja, entre 30 de outubro e 8 de novembro decorre uma campanha de vales, alargada também às lojas Meu Super. Os vales vão estar disponíveis nas linhas de caixa das lojas. 

Os bens doados serão distribuídos por centenas de associações e grupos informais de apoio animal e por famílias carenciadas e pessoas em situação de sem-abrigo com animais a cargo inscritos nos Programas de Apoio da Animalife, a entidade promotora e organizadora do BSA. 

“Este regresso do BSA às lojas acontece numa altura em que diversas associações e pessoas em situação de carência económica se debatem com enormes dificuldades para alimentar os animais que têm a cargo, na sequência da pandemia de COVID-19”, refere Rodrigo Livreiro, presidente da Animalife. “Os nossos parceiros perceberam isso mesmo e, não conseguindo ficar indiferentes à situação de emergência social e alimentar que enfrentamos, rapidamente adaptaram procedimentos para que este regresso se pudesse realizar de forma totalmente segura”, afirma. “Apelo a todos os portugueses, habitualmente muito solidários, que participem em mais esta campanha que permite ajudar diretamente perto de 60 mil animais em risco”, adianta.